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A igreja Boyan deve ser visitada com reserva prévia

A Associação de Operadores Turísticos e Agentes de Viagens Búlgaros (ABTTA) insiste junto ao Ministro da Cultura para introdução de um moderno sistema de reservas para visitas de grupo, que garantirá a ordem e garantirá as visitas à igreja Boyan – o objecto mais emblemático do património cultural e histórico da Bulgária, incluído na lista do património cultural mundial sob a protecção da UNESCO. O ministro é o diretor do Museu de História Nacional e de sua afiliada Igreja Boyan “São Nicolau e São Panteleimon”.

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Durante anos, os operadores turísticos e guias turísticos queixaram-se do desatualizado sistema de marcação de visitas em grupo, que exige um telefonema e posterior escrita manuscrita do pedido num “caderno”. Além do fato de que a conexão por telefone às vezes é um desafio que leva dias, isso não garante que o grupo poderá visitar o local na hora marcada, disseram operadores turísticos e guias turísticos à ABTTA.

A inovação “digitalização” do processo reduz-se ao envio de um email – uma acção que não leva muito tempo, mas também não garante a reserva, pois volta a exigir processamento manual e intervenção humana na fase final. Acontece que o destinatário da solicitação simplesmente se esquece de anotá-la, e então presenciamos imagens feias quando duas solicitações são duplicadas, dizem. Adicionando a exigência de que no máximo 8 pessoas entrem no local – condição imposta para proteger a igreja – fica fácil calcular quanto tempo o grupo irá esperar e quais cenas poderão ser representadas.

Não há casos isolados em que, para evitar escândalos, entram na igreja mais pessoas do que o permitido. E isso coloca em risco a preservação e até a existência do objeto. “Consideramos tal prática inadmissível dada a importância do sítio e as exigências para sua preservação”, afirma a carta da ABTTA.

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A prática de não aceitar reservas de grupos nos dias em que é anunciada entrada gratuita por ocasião de vários feriados também é citada como viciosa, pois volta a provocar o caos nas visitas de grupos organizados. “Está a chegar o dia 17 de Setembro, um dia em Sófia que não aceita reservas para visitas, mas que está em plena época activa do turismo cultural. guias e funcionários da Igreja Boyan”, enfatiza a ABTTA em sua carta.

“Nós, como operadores turísticos da área do turismo cultural, acreditamos que esta atitude perante este objeto, por um lado, não é uma garantia de utilização sustentável e preservação deste recurso cultural-turístico, e por outro lado, com a má organização cria uma imagem negativa do destino e não garante um planeamento ideal das visitas. Solicitamos que seja procurada sem demora uma solução para estabelecer um modelo de gestão sustentável e construir um sistema moderno de gestão de visitas para este local, bem como outros no país desta categoria”, concluiu na carta da ABTTA.

Redaçao Viagens

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