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Aumento dos preços das dormidas em hotéis até 10 por cento

Em 2023, primeiro ano em que puderam operar sem restrições, os hotéis apresentaram uma recuperação sustentada. Esta é uma das conclusões de um inquérito nacional a gestores e proprietários de hotéis, realizado em Janeiro, pelo terceiro ano consecutivo, pela Associação Búlgara de Profissionais de Gestão Hoteleira (BAHE). O objectivo do inquérito é mostrar qual foi o estado do sector no ano que passou, bem como quais as atitudes e expectativas dos hoteleiros para o novo ano, anunciou a associação.

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Avaliação de Negócios em 2023

De acordo com quase metade dos entrevistados (44 por cento), as condições de negócios não mudaram em comparação com o início do ano passado. Um terço dos hoteleiros acredita que as condições melhoraram e 20 por cento são da opinião que há uma deterioração.

Em resposta a uma pergunta relacionada com a ocupação hoteleira, mais de 60 por cento dos inquiridos indicaram que no ano passado registaram um crescimento. A nuance não tão positiva desta notícia é que em mais de metade dos hotéis que registaram crescimento, este é inferior a 10 por cento, comentam os autores da pesquisa.

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De acordo com as expectativas, desde o início do ano passado, cerca de metade dos hoteleiros aumentaram os preços das dormidas até 10 por cento, sendo que num terço deles o aumento situou-se entre 10 e 20 por cento. Em 10% dos hotéis, os preços permaneceram inalterados.

A receita noturna acompanhou em grande parte os aumentos de preços, com 70% dos hotéis registrando um crescimento na faixa de 20%.

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Olhando para 2024

As expectativas para este ano são de que, se houver um aumento de preços, este seja na faixa dos 10 por cento (60 por cento), com um quinto dos entrevistados nem sequer antecipando um.

Dois terços dos entrevistados esperam realizar no ano corrente um crescimento de até 20% nas receitas. Cerca de um quinto dos participantes apresentam atitudes mais pessimistas, e entre eles prevalece o grupo que não espera uma mudança face ao ano passado – 16 por cento do total de inquiridos.

Um dos principais desafios para a hotelaria este ano continua a ser a escassez de pessoal (38 por cento). Seguem-se a impossibilidade de planeamento de negócios a longo prazo (25 por cento), o aumento dos preços dos bens e serviços (17 por cento), o declínio dos turistas dos mercados tradicionais (13 por cento) e outros.

Ao comentar esta questão, os hoteleiros chamam a atenção para os empréstimos para investimento, porque a maioria dos hotéis é construída com empréstimos. Os juros destes empréstimos são normalmente indexados através da “Euribor”, o que leva a que o preço do recurso seja actualmente duas vezes superior àquele a que foi negociado – um factor significativo que dificulta a actividade hoteleira no país. eles comentam os autores da enquete.

Questionados sobre como pensam que o problema da escassez de pessoal pode ser resolvido, os hoteleiros dividem-se em três grupos quase idênticos – o primeiro acredita que os salários devem continuar a ser aumentados para que se tornem competitivos com outros sectores; o segundo grupo considera que é preciso trabalhar mais seriamente com os estudantes e estudantes das classes altas, e o terceiro vê uma solução na importação de pessoal do exterior.

O que os turistas estrangeiros visitam a Bulgária

Uma tendência curiosa este ano é o crescimento de mais de 6% dos hoteleiros que declaram depender principalmente de turistas búlgaros – de 35% no ano passado para mais de 41% este ano.

Em termos de mercados externos, não há nenhuma mudança particular, com os turistas romenos novamente no topo do ranking (62 por cento), seguidos pelos ingleses (30 por cento) e alemães (28 por cento), seguidos pelos polacos (23 por cento). Macedónios e Israelitas – com 15 por cento cada, Checos (13 por cento) e outros.

Um bom indicador das atitudes empresariais do setor é a disposição de investir na melhoria da base, bem como em novos projetos. Neste sentido, metade dos hoteleiros participantes no inquérito este ano prevêem um investimento em renovação e modernização, enquanto 22 por cento planeiam um investimento num novo hotel ou expansão de um já existente – mais 5 por cento que no ano passado.

Para participantes da pesquisa

A pesquisa nacional da BAHE incluiu hoteleiros que administram uma base de camas de mais de 17.000 quartos, divididos em unidades de alojamento cada uma com mais de 15 quartos (excluindo casas de hóspedes e apartamentos Airbnb) e categoria duas, três, quatro ou cinco estrelas.

Esta base de camas distribui-se principalmente pelos hotéis à beira-mar (36 por cento), seguidos pelos hotéis urbanos (22 por cento), spa (17 por cento) e de montanha (14 por cento). Pouco mais de 80 por cento dos alojamentos cujos proprietários e gestores responderam ao inquérito têm capacidade até 200 quartos e categoria de três ou quatro estrelas. 17 por cento dos hotéis são cinco estrelas e quase um quinto tem capacidade para mais de 200 quartos.

Redaçao Viagens

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