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Na Alemanha, os carnavais começaram antes da Quarta-feira de Cinzas

Na quinta-feira, as pessoas reuniram-se nos redutos tradicionais da cultura carnavalesca alemã – Dusseldorf e Colónia – para uma festa estridente de vários dias antes da Quarta-feira de Cinzas, 14 de fevereiro, que marca o início dos jejuns da Páscoa, relata a DPA, citada pela BTA.

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A Quarta-feira de Cinzas é um dia de jejum e oração tradicionalmente observado pelos cristãos ocidentais – católicos romanos, luteranos, morávios, anglicanos, metodistas, nazarenos, bem como muitos na tradição reformada. É precedido pela chamada terça-feira gorda.

As festividades começaram no horário tradicional de 11h11, quando um grupo de mulheres idosas conhecidas como Mohnen invadiu a Prefeitura de Dusseldorf, com o objetivo de cortar o maior número possível de laços masculinos.

Em Colônia, o tradicional triunvirato formado por príncipe, fazendeiro e donzela sinalizou aos participantes a ação.

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A quinta-feira antes da terça-feira gorda é conhecida como Carnaval das Velhas (Altweiberfasching) na região da Renânia, na Alemanha.

O presidente do Carnaval de Colônia, Christoph Kuckelkorn, disse à dpa que desta vez as multidões foram menores do que o normal por causa do mau tempo. “Ou as pessoas chegam mais tarde ou decidem comemorar em casa, o que também é bom”, disse ele.

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No barulhento bairro estudantil de Colônia, conhecido por suas libertinas festas de carnaval de rua, multidões formadas principalmente por jovens enfrentaram o clima úmido e frio para começar a comemorar muito antes do início oficial.

A prefeita de Colônia, Henriette Recker, disse que o carnaval da cidade é sempre uma celebração da diversidade, que também é cantada em muitas canções. “Gostaria que isso fosse praticado durante todo o ano”, acrescentou.

“Colônia é colorida. Há representantes de todas as nacionalidades, todas as religiões e orientações aqui. Colônia é um lugar de diversidade”, disse Kukkelkorn, responsável pelas festividades.

Na vizinha Bona, os foliões assinalaram o 200º aniversário da revolta das lavadeiras de Boyel, quando as mulheres se levantaram contra a exploração patriarcal e formaram um comité pelos direitos das mulheres.

Desde 1958, todos os anos durante a celebração, as senhoras de Boyel coroaram uma mulher de suas fileiras como Princesa das Lavadoras.

Redaçao Viagens

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