A China incluiu a Bulgária no grupo de países para os quais os grupos turísticos organizados têm direito de viajar, anunciou hoje o Ministério da Cultura e Turismo chinês. A decisão entra em vigor imediatamente, noticiou a Reuters, citada pela BTA.
As restrições de viagem a turistas organizados provenientes da China, introduzidas durante a pandemia de Covid-19, excluem a partir de hoje outros 78 países, incluindo Alemanha, Grã-Bretanha, Áustria, Macedónia do Norte, Polónia, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, bem como e Austrália.
Este é o terceiro grupo de países para os quais são levantadas as restrições de viagem a grupos organizados da China.
O primeiro foi aprovado pelas autoridades em Pequim em janeiro e incluiu 20 países, incluindo Rússia, Tailândia, Cuba e Argentina. As viagens para o segundo grupo de 40 países foram permitidas em março. Entre eles estão França, Portugal, Brasil e Nepal.
No entanto, a China não levantou a proibição de viagens turísticas organizadas ao Canadá em meio a relações tensas entre os dois países, observa a Reuters.
Antes da pandemia, os viajantes da China continental eram os que gastavam mais no estrangeiro em comparação com os turistas de todos os outros países. Em 2019, os gastos dos turistas chineses no estrangeiro totalizaram 255 mil milhões de dólares, sendo que os grupos turísticos representaram cerca de 60% desse montante.
A ausência de turistas chineses durante a pandemia teve um impacto financeiro negativo em muitas empresas em todo o mundo que dependem do turismo, segundo a Reuters.