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Uma mulher búlgara é a primeira mulher a dar a volta ao mundo numa motocicleta

Nem o acidente que sofreu na Índia nem o facto de deixar o filho de 3 anos aos cuidados do marido Todor, escreve BG Voice.

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Violeta Ivanova nasceu em Varna. Concluiu o mestrado em psicologia na Universidade de Sofia. Trabalhou durante 15 anos como gestor de RH – recursos humanos e realizou formações em diversas empresas em Varna e Sófia, onde reside atualmente. “Pratiquei psicologia no trabalho, mas terminei a carreira. Em 2014, entreguei-me à paixão pelas bicicletas”, conta.


Foto: perfil oficial do Facebook

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Ele só andou de moto aos 36 anos, quando tirou a carteira de motorista. Primeiro ele viajou pela Bulgária.

Violetta é fã do culto “Harley Davidson”. Ela comprou sua primeira motocicleta em 2012. Hoje ela dirige uma segunda Harley, que comprou em 2015. Ela é da série Fat Bob e tem até nome – ela chamou de “Boris”. Ela o aceita como um ser vivo, confia que ele não a deixará na estrada.

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Com a primeira “Harley”, ela fez sua primeira longa viagem da Bulgária à Espanha em 2014. Depois, ela e o marido estavam em duas bicicletas: ela em uma “Harley”, ele em uma BMW, com o mais velho andando atrás dele no assento filha Stefana.

A primeira grande turnê solo de Violeta pela Europa foi em 2015 – 10.000 km por 10 países e vice-versa. Viaja com o lema: “Uma mulher, uma Harley e uma causa”.

Sua causa é a prevenção do câncer de mama. Ela está fazendo uma segunda viagem pela Europa em uma rota diferente em 2018. “Antes de iniciar minha viagem ao redor do mundo em 2019, eu havia acumulado milhares de quilômetros”, diz ela. Enquanto isso, em 2016, nasceu sua filha mais nova, Theia, e ela parou um pouco com as longas caminhadas.


Foto: perfil oficial do Facebook

Ele iniciou a viagem ao redor do mundo quando tinha 44 anos. “Queria mostrar à Thea, que na altura tinha 3 anos, que tudo é possível, mesmo com mais de 40 anos. Dar a volta ao mundo – e com uma bicicleta que definitivamente não é considerada a certa,” diz Violetta.

Violetta realizou o percurso planejado durante 9 meses com interrupções, em 4 anos. Os três partiram primeiro: ela na moto, atrás do Todor no carro, junto com a pequena Theya. A rota é Ásia, Austrália, Nova Zelândia, América do Sul e do Norte. Ele decide deixar a África, o continente mais difícil de atravessar, em uma viagem separada.

Na Índia, Violetta falha. Ele quebrou a mandíbula e o braço e voltou para a Bulgária. Depois de alguns meses, ela retorna ao local onde caiu e continua sozinha pelos próximos 6 a 7 meses.

Ele chega à Nova Zelândia no Natal e vai para casa com sua família nas férias. Enquanto seu “Boris” viaja em um navio porta-contêineres entre a Ásia e a América do Sul, ela dirige pela Austrália e pela Nova Zelândia. “De alguma forma, consegui convencer o pessoal da empresa Harley a me dar outras duas motos para a Austrália e a Nova Zelândia”, diz Violetta.

Foi só nesta primavera que ele conseguiu completar sua turnê. “Eu e minha moto viajamos de avião quase ao mesmo tempo. Cheguei no Panamá e ele chegou no dia seguinte”, conta Violetta. Ela cruza a América Central, depois a América do Norte e retorna do Canadá para a Europa, de onde ela e “Boris” voam para Atenas.

Suas experiências da viagem – desde a ida, passando pelo acidente na Índia até a volta – Violeta refletiu em seu primeiro livro – “Pela graça de Kali”.

Atualmente ela está escrevendo o segundo livro – sobre sua jornada desde que retornou à Índia – através da Ásia, da Austrália até a Nova Zelândia. No terceiro livro ele contará suas aventuras na América do Sul, e o quarto será sobre a viagem pela América Central e do Norte.


Foto: perfil oficial do Facebook

Redaçao Viagens

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