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Eurostat: Quase 50 por cento dos búlgaros não podem pagar uma semana de férias

De acordo com dados do Eurostat, publicados pela revista Spiegel, a Bulgária está no terceiro lugar do ranking, com 48,3 por cento dos búlgaros sem condições para pagar uma semana de férias. Com piores resultados estão a Grécia (com 48,8 por cento) e a Roménia (com 62,5 por cento).

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O Luxemburgo (7,6 por cento) e a Suécia (10,2 por cento) têm a percentagem mais baixa de cidadãos que têm dificuldade em financiar uma semana de férias.

Quase 22 por cento das pessoas na Alemanha disseram não ter dinheiro suficiente para uma semana de férias em 2022. Isto segundo dados do Eurostat, solicitados pelo grupo parlamentar do partido “Esquerda”, escreve a revista “Spiegel”.

De acordo com os dados divulgados pela primeira vez pela Rede Editorial da Alemanha (RND), os pais solteiros são os mais afetados, observa o “Spiegel”.

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Entre os alemães na categoria “pessoa solteira com filhos dependentes”, 42% disseram que não poderiam sair de férias durante uma semana. No geral, os agregados familiares com crianças foram afectados com mais frequência (23,4 por cento) do que os agregados familiares sem filhos (20,7 por cento).

Os pensionistas também são afetados. Na categoria “65 anos ou mais”, 28,7% não puderam pagar uma semana de férias no ano passado. Um ano antes, a sua participação era de 27,3%.

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Entre outros países europeus, a proporção de pessoas que não podiam pagar férias era inferior em nove e superior em 17 países, em comparação com a Alemanha. A média da União Europeia é de 28,5 por cento.

O líder do grupo parlamentar de “esquerda”, Dietmar Barch, descreveu os números relativos à Alemanha como uma “descoberta triste”.

“Estes números mostram o quão profundamente dividida a Alemanha está socialmente”, disse Barch à Rede Editorial da Alemanha. “Todos deveriam poder sair de férias pelo menos uma semana por ano”, acrescenta. Isto requer salários mais elevados, pensões adequadas, uma política anti-inflacionista consistente e um sistema básico de segurança infantil resistente à pobreza na Alemanha, de acordo com Barch.

Os números têm oscilado nos últimos anos. No ano passado, assistiu-se a um ligeiro aumento no número de alemães que não podiam pagar férias em comparação com 2021, quando a proporção era de 19,9 por cento. A percentagem foi significativamente menor nos anos de 2017 (15,3 por cento) a 2019 (12,8 por cento). Em 2011, quase uma em cada quatro pessoas no país (22,8 por cento) não tinha dinheiro para uma semana de férias, recorda o “Spiegel”, citado pela BTA.

Redaçao Viagens

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